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Poesias-->Renascimento -- 22/02/2005 - 11:26 (Rodolfo Araújo) |
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Em meu peito, marcou-se o abraço
Estava de volta o laço
Como num antes doce
Num passado de medo escasso
Que nunca imaginaria
Nas estradas, nas rosarias,
No esplendoroso mar,
Sob a visão das calmarias,
A iminência da tua volta
Pude sentir tua energia
Fluir intenso de poesia
Fulgor perene de magia
Canto em notas de elegia
Sublime cantar de outrora
Refez-se, num segundo, a aurora,
Voltando a me encantar
Pensei ter abandonado o verso
Riscado, deixado órfãos os poemas
Submerso fiquei em novo dilema
Que o rastro de teu corpo me deixou
Renasceu toda a beleza
Fazendo voar a tristeza
Para um perdido destino
Onde o choro e o desatino
Morrem em certeza
Agora, tua mão perseguirei
Rosas e frutos semearei
Enfrentarei a chuva
As serras escalarei
Em busca da pétala
A flor mais bela
De todas que já lhe dei
Num vazio sem esperança,
Brotou um rio inocente
Amor, tu estavas ausente,
Fizeste de mim tua nascente
E agora correrei
Revive o poeta
Ave corajosa
Será vitoriosa
Em seu louco querer
Um querer de magia
Um querer de poesia
Misturado, em alquimia
Com um canto de energia
E tecerei com versos,
o manto da alegria,
Com o qual te cobrirei
Na alvorada,
na ventania. |
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