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Poesias-->Retrato Falado -- 24/02/2005 - 11:01 (osvaldo onofre) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
retrato falado



Dona Clara

de olhos escuros-pardos

não tem rebeldia, não tem agonia

ama as flores, odeia as dores, adora os homens

são seus amores...



Não maltrata os cães, reparte os pães

escuta a notícia, xinga a polícia, faz tudo com arte

já sofreu um enfarte...



Uma aguardente no bar, faz parte do lar

mais um tira-gosto, tragando o desgosto

de ser sempre assim...



O novo dia é o mesmo, não mata o desejo

as coisas minguam, as horas findam

e a noite adormece, onde tudo esquece

até pratica bons atos, tem mais que dois pratos

até o sonho acordar...



Dona Clara,

de corpo atraente,

de corpo tão belo,

tem alma tão rude,

tem filhos crescidos, tem filhos perdidos

um deles se arma, o outro se guarda

são dois marginais, na vida iguais

o dia raiou e Clara chorou

chorou pelo tempo, pensou nos momentos

que não voltam mais

se enfeita, se agita, a noite faz fita

e a dama vai lá, na certa prá amar

faz força no extra, já é outra sexta

e o salário minchou, nem a sorte mudou

O “bicho” não deu, a noite passou

começou outro dia, sem qualquer rebeldia

só a agonia chegou...

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