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Poesias-->Apatia -- 25/02/2005 - 12:25 (Maria Sundin) |
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As estrelas que guiavam os meus sonhos se apagaram.
Tudo se fez noite e a escuridão cegou minha sensibilidade
As dores, nem as minhas, doem mais
O gosto insípido da realidade não aguça o apetite da sobrevivência.
Minha bússola perdeu todas as referências
O norte, o sul, o bem o mal, a vida a morte
O mar revolto à minha espreita traça sozinho a rota da minha sorte.
O tempo desbotou os meus sonhos
O vento carregou minhas esperanças
A minha alma esta vazia
E minha mente povoada de lembranças
D esbotadas, quase apagadas.
Lembranças de um tempo em que eu sonhava
Sonhos tão vívidos e tão vibrantes
Quase palpáveis
Há um passo de serem concretos
Mas nada é mais como dantes!
As paixões esmoreceram e se perderam no caminho,
Os ideais se perveteram, de flores em espinhos.
Os laços fraternos se puíram e foram rompidos,
Os valores se venderam, foram corrompidos.
O que restou de mim?
Do eu que perdeu a sua essência
Invólucro do nada.
A alma evaporou-se
Dissipou-se a vida no espaço
Entre o sonho e o abismo
Da existência, a cada passo!
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