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Poesias-->Calado -- 22/11/2000 - 21:25 (VOGELHEIM) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tentei permanecer calado

Mas meu silêncio falou tão alto

Que acordou o buquê de palavras

Adormecidas na minha boca

Acionou uma torrente louca

De tudo o que eu tinha pra te dizer...



Tentei ignorar meus sonhos,

sentimentos, devaneios mais risonhos.

Acordei com os olhos rasos, dor-de-cabeça,

A boca seca, temendo que você me esqueça.



Tentei não dizer que te mao, por indevido,

Tão inconveniente (atrevido!),

Mas não posso negar a mim mesmo,

E nego, seguindo sozinho, tão a esmo...



Tentei te perder no tempo, suave e difusa,

Mas tudo o que realizo é minha mente confusa,

Nó na garganta, peito apertado, laços em perigo.

Entre morrer e te perder, prefiro ficar teu amigo.



Me perdoa se não consigo ficar calado, quietinho,

Mas tão apagado, apegado ao meu paninho...

É que ousei me dizer (de leve), bem baixinho,

Que talvez eu te ame bem mais que um pouquinho.



É melhor que eu retorne ao estado de contenção,

Navegando em silêncio, embotando a emoção,

Evitando os recifes e medindo o meu calado,

Mas te tendo, feliz, tão quase ao meu lado...



(09/12/1999)
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