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Poesias-->O Eco como Alento -- 02/03/2005 - 14:11 (Israel Lima) |
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O Eco como Alento
Eu estava lá,
Em pleno deserto,
Mesmo perto,
O deserto veio me visitar.;
Mesmo lento,
O eco insistiu em me avisar.;
Gritei.;
Mesmo estando em fase
"Propensa"
Ouvi do eco como alento:
Pensa...
Pensa...
Por um segundo,
Parei
Meditei,
Muitas reflexões inundaram
A minha mente,
Toda essa gente,
Contente,
Prudente,
Demente,
Comove a gente
Com cenas indecentes:
Violência,
Assassinato,
Transgressão,
Maldição,
Nada de compreensão,
Matam com o olhar.;
Devoram com ações.;
Traição,
De joelhos pedem
Clemência,
Falam de perdão,
Inocência,
Às vezes vejo-me
Como um ser sórdido,
Com toda morbidez e
Ação negativa
Daqueles que dizem
Saber muito,
Gritam,
Exaltam-se,
Enobrecem-se,
São vilões,
Corruptos,
Insolentes...
Toda gente,
Ora chora,
Ora canta,
E às vezes balança...
Mas lamenta
Não se contenta
Senta,
Morre...
Novamente quis gritar,
Porém minh alma quis
"Clamar",
E o eco como alento,
Disse-me que era
Tão somente preciso:
Amar... Amar... Amar...
***
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