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Poesias-->Estranha Luz Dourada..., -- 03/03/2005 - 12:09 (Agostinho M. da Costa) |
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Pensei ser amor o que sentia,
e assim fui vivendo e escrevendo.
Embalei as dores, o sofrimento!
Dentro da harmonia de rimas poéticas.
Alimentei a solidão
das fantasias que sonhava.
E nas nuvens que pisava,
viajava...
Em cada noite vadia,
vivia nos abraços,
e quando cansava,
abraçava outros braços,
Que vivia esquecendo...
E no arrebol da alvorada,
que o sol a noite por bem desvirginou,
tinha os fantasmas acordados,
em minha mente conturbada,
que nas ilusões cansadas,
o dia nem sempre levou...
Ó Luz dourada e estranha!
Por quê não vieste mais cedo?
Para acabar com o desespero
das noites longas de insônias?
Hoje minh’alma descobriu,
que no céu anil no limiar do outono,
acordo sempre inspirado,
perdido, e sem abraços.
Sinto o perfume da flor...
Ouço os cantos dos pássaros,
esqueço sempre os encontros frustrados
Que na brisa encantada
o amor tresloucado, evaporou...
Ó coração amargurado,
perdão para os delírios,
aflitos, em gritos!
Procura ser mais amigo,
e entenda esse ser que lastima contigo,
a falta de um grande amor...
Leve na poesia da vida,
o poeta desesperado por um único amor...
Tira-me das estrelas vazias,
Devolva-me a vida,
Com sentimentos sublimados
No âmago de um definitivo e sincero amor...
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