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Poesias-->Insonia -- 04/03/2005 - 13:45 (Antonio Jose Laurindo) |
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A noite chegava serena, suave sem nenhuma pressa
O sol teimoso ainda reluzia no horizonte
Aquele vermelho sangue ainda refletia aqueles favos de nuvens
Os pássaros já procuravam abrigo para repousar na escuridão
Os freqüentadores da Praia ainda teimavam em aproveitar o ultimo fio de claridade
A maré já ficava mais rebelde e espumante
Quando num piscar reluzente das luzes artificiais acendendo as avenidas, surgia mais uma noite.
Uma noite que prometia ser longa, que certamente seria mais uma daquelas noites de insônia.
O antidepressivo já não resolvia mais os problemas de solidão e insônia
Qualquer ruído mais expressivo tornava-se um incomodo enorme no silencio da noite.
Os programas religiosos transmitidos pela TV, nas madrugadas pareciam pesadelos..
As películas de filmes exaustivamente rodadas já não eram mais atrativas.
Tudo amenizava quando os primeiros ruídos do amanhecer rompiam o silencio
Ficava ainda mais tranqüilo quando o cheiro de café fresco exalava do coador.
O primeiro café do dia era um balsamo tranqüilizante para mais um dia.
Laurindo (direitos reservados) |
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