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Poesias-->Armarinho de Saudades -- 06/03/2005 - 11:08 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
sou homem do tempo,

mas não tenho horas.;

trabalho até com ferro

pois

sou homem do campo,

mas não tenho terras.



se de tudo vale

vale e avanço.



tenho sol

que não me

ilumina,

a lua que

me branda

com seu lado

mais escuro

que me fazo fango

dos sozinhos.



tenho mulher que

dengo não faz,

e amor só vejo

de novelas

onde o mocinho

- bem alentejos -

ganha beijos

armados

de sua rainha.



se tudo vale,

vale meu ranço.



se hoje sou assim

é porque já fui

pra algum lugar,

que nem sei

o nome.



mais nome de

rei, isso lá

não tem !



mas neste fugar,

sei de uma coisa,

vida,

minha vida, não é,

pois vivo

bem sozinho

e quase louco.

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