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Poesias-->Águias e Gaivotas -- 16/03/2005 - 08:51 (Benedita Carvalho Mota de Andrade (Bené)) |
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Os homens imaginam-se, uns aos outros,
Anjos ou satãs...
Conforme o tempo, o espaço,
O tato, a luz, a sombra, o status.
Alados, se revelam anjos bons ou maus.
Permitem-se voar ou deixam que outros os depenem,
Quando eles próprios deveriam depenar-se de vez em quando,
Reconhecendo a força ou a fragilidade de suas próprias asas.
Tornam-se águias, belas, poderosas, mafiosa, sutis,
Gaviões gigantescos prontos para atacar.
Gaivotas, belas, fortes, barulhentas, pescadoras ávidas
Só e somente só, quando a fome os devora.
Somos águias, somos gaivotas, na fome, na perversidade,
Nos gritos, na mediocridade, nos pousos,
Nos grandes vôos, nos vôos rasantes,
Sempre na busca da sobrevivência, mas somos.
Importante é que enquanto águias ou gaivotas sejamos nós
Decididos, determinados, disciplinados,
Agindo conforme a essência divina contida em nossas entranhas.
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