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Poesias-->Insepulto -- 17/03/2005 - 08:51 (Jadson Buarque) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Morto e insepulto.

Um corpo frio observa a noite.

Uma chuva o lava

Mas não elimina a sujeira.



Ele esperou, ele ainda espera.

Não sabe o quanto está morto.

A vida lhe escapou

Mas isso ele não percebeu.



Não sabe quanto está ali.

Anos, dias, momentos.

A eternidade lhe cheira tédio.

E ele nem sabe onde está.

Ou se vale a pena esperar.



O corpo insepulto contamina a noite.

É ele esperando e chorando.

Por dores que não valem mais a pena.

Por esperanças apagadas

Sob a chuva que lhe ensopa a mortalha.



Insepulto, olha pra frente.

Vê paredes, não horizonte.

Mas ele não sabe mais diferenciar.

Uma noite, uma vida, uma espera.

Não faz mais diferença

Seu relógio está parado.

Mas ele ainda espera.

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