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Poesias-->Tormenta -- 19/03/2005 - 03:22 (paulo izael) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
TORMENTA









Parece que o tempo emperrou.

A impaciência avança em ritmo frenético

Impulsionando o dolor arrebatador

Acrescido de desarranjos mentais.

Imóvel, não busco reação alguma.

Evidenciando total ingerência,

Parece que o cérebro tornou-se estático,

Olho fixamente para o vazio,

Esbarro em fragmentos desconexos

E continuo alheio a procura de nada.

Falta-me a concentração necessária.

Sinto meu pulsar agitado,

Talvez ignorando todo meu tédio.

Há muito descambei rumo a ruína.

Parece que a utopia foi instituída

Para resgatar todos os meus sonhos.

Um mundo indesejado, traiçoeiro, suicida.

Sinto que é um desprazer enlevar o amor.

A cada enojento dia que se arrasta,

Sou acometido por infortúnios

Que esmaecem meus lacrimosos olhos,

Causando inércia no corpo

E neutralizando todo o estado de ser.

A estafa é acrescida face ao relevante

Desamparo intelectual que se avoluma.

É um rancor solitário e inexplicável

Desolando a tentativa de reação.

Pareço quedar abraçado ao conformismo.

Resignado pela enfadonha performance,

Inexisto para a intolerável passagem.

Num compasso mórbido e desolador,

Vi os anos se arrastarem velozmente.

Como que um inveterado zumbi,

Alheio às transformações truculentas

Que tornaram meu caminho sinuoso,

Sigo amargurado na clausura do tédio.

Vejo com crescente antipatia e desdenho

Os primeiros e enxeridos raios solares

Beijarem minha enrugada face.

Mais um despropósito a machucar.

O clarão do novo dia é pesaroso,

Onde a tormenta será mantida

E toda a infelicidade garantida.





Paulo Izael e-mail: ranfi@ig.com.br



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