Usina de Letras
Usina de Letras
19 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63225 )
Cartas ( 21349)
Contos (13301)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10679)
Erótico (13592)
Frases (51743)
Humor (20177)
Infantil (5602)
Infanto Juvenil (4946)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141307)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Suposição -- 20/03/2005 - 15:37 (Isaias Zuza Junior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Se você parar de tocar sua música

como posso te acompanhar

com minha voz destoante

te dar meu berro na multidão

e fazer meu gesto cantar

mais que a alma distante

ritmar com você na palma da mão...



Se você parasse

e eu não dançasse

e ninguém mais visse

e ninguém escutasse

seria como alguém morresse

e minha vontade fosse

de viver mais que você vivesse

para que não mais entristecesse

tua face se contigo eu não estivesse

na melodia que você tocasse

olhando em minha face que não fosse

a de fazer, se sem ti assim eu morresse,

a mesma que você se acostumasse,

e tu de viver longe e frio cansasse



e teu amor não mais acontecesse

como se saudade você vivesse

querendo morrer e não morresse

e minhas mãos não alcançasse

porque nossas dimensões nunca regulassem

mas ainda assim você parasse

porque contigo eu não mais dançasse

assim perto de você, querendo como fosse

você, a que não se vai como não se fosse

não se vai, como não ficasse.



Não parar de tocar, não parar de dançar

não parar de soar a garganta e a saliva

e assim errar, e assim me perder

e meu gesto encontrar com teu te saber

e nele gostar como fosse rimar –

somente isso basta para que não

fujas, eu fique, e nos encontremos

em vida e não em morte.



E estamos alegres

e aqui estamos

e conosco acostumamos

e nunca cansamos

porque acontece

que nossas mãos se alcançam

e se medem números

a regular o que de real é

nosso querer em ficar.



E você não pára

e eu danço

e todos vêem

e eles ouvem

porque sabem de vida

e não de morte

nosso amor sem separar.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui