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Poesias-->Do lápis -- 20/03/2005 - 16:02 (Isaias Zuza Junior) |
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Do lápis
Fio de carbono extenso
como se lembrasse graveto –
palha seca na chama
criptando grosso na folha.
No teu pé, rastro de imagem
e símbolo que serve de conteúdo,
por todo corpo, química antiga
quase diamante para se formar.
Como no rosto, os olhos.;
nas mãos, corpo de baile
que gira o mundo no seu contorno
de uma figura e seu oco desvazio,
de uma palavra e sua desmontagem.
Entra o abruptus corus:
À palha seca
que não é tinta.;
à palha seca
o que serve ao vento –
como a folha no chão
o segmento que se faz
no encontro do carbono com o papel.
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