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Poesias-->Falência do Homem -- 24/03/2005 - 19:47 (José Mattos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Falência do Homem

José Mattos



Lá vai o homem, incompreendido como a natureza

na bonança dos ventos abraça abstrações

sonhando futuro, com pés no passado



Tal qual a brisa ondeia a vastidão

a natureza oscila, oscilando o homem

os tempos se mudam, mudam-se os homens



Imitando o tempo, o homem é frialdade,

calculista, inescrupuloso: emblemático é pouco!

já não se penteia, deixa-os ao vento

olha bestificado o horizonte cinzento



A sua mente é bruta, escasso é seu discurso

o coração-cimento empedra com a chuva



Assim como o outono espicaçando as folhas

A mente do homem despedaça os sonhos

e em seus abismos amontoa as dores



Já perdeu o Sul, esqueceu o Norte



Caminha evasivo com os pés trincados

em seu devaneio escala montes altos pra falar sozinho

e receber no rosto o frio que cavalga o vento sem destino



Na incapacidade de quebrar o encanto

já não se importa



Se hoje é Sexta

Se hoje é Feira

Se hoje é Santa

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