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Poesias-->DI...AMANTES -- 28/03/2005 - 18:22 (ALMIR CÂMARA)
- DI...AMANTES Estando num prosar desopilante, numa rua do Rio de Janeiro, Emílio de Menezes, bem ligeiro, brilhou com trocadilho cintilante. Viram vindo uma dama transbordante, no trajar e no seu porte altaneiro, que não tinha conceito lisonjeiro, pois a sua fama era degradante. Porque sofria vida comentada, muitos abriam suas clarabóias e a olhavam com seus olhos difamantes. Quando ela passou toda ornamentada, alguém então falou: - "Que belas jóias!" E Emílio em rapidez: - "São di...amantes". (03-01-1993) ------------------------------------------- NOTA - Baseado no que relata Antonio Loureiro de Souza, da Academia de Letras da Bahia, em seu livro PERFIS LITERÁRIOS (Ensaios) – Gráfica Universitária, Bahia, 1977. A expressão entre aspas foi copiada deste livro).