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Poesias-->Sopro! -- 02/02/2000 - 02:49 (José Peixoto Guimarães Neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
SOPRO!





Inda não sei por que tu sempre apareces

Trajando à pálpebra da boca esse objeto.

Deselegante e desbocada, está reto

Um largo incêndio que em teu sorriso esqueces.



E quando vês que o meu olhar, nestas preces,

Lacrimeja em esfumaçado desafeto,

Aspiras tudo, ris de lado e arrefeces,

Mas permanece à boca esse vasto inseto.



Não me resta outra opção - que mais faria? -

Senão te dizer isto em tom inteiro.

Me sei grosseiro, outro desfecho queria



E peço desculpas se lhe critico o cheiro.

Eu detesto concordar com a maioria,

Mas tu guardas acre gosto de cinzeiro.





Zé, em Julho de 98.

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