Usina de Letras
Usina de Letras
54 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63747 )
Cartas ( 21378)
Contos (13319)
Cordel (10372)
Crônicas (22598)
Discursos (3256)
Ensaios - (10843)
Erótico (13606)
Frases (52231)
Humor (20232)
Infantil (5687)
Infanto Juvenil (5047)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1389)
Poesias (141180)
Redação (3388)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1981)
Textos Religiosos/Sermões (6431)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Sopro! -- 02/02/2000 - 02:49 (José Peixoto Guimarães Neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
SOPRO!





Inda não sei por que tu sempre apareces

Trajando à pálpebra da boca esse objeto.

Deselegante e desbocada, está reto

Um largo incêndio que em teu sorriso esqueces.



E quando vês que o meu olhar, nestas preces,

Lacrimeja em esfumaçado desafeto,

Aspiras tudo, ris de lado e arrefeces,

Mas permanece à boca esse vasto inseto.



Não me resta outra opção - que mais faria? -

Senão te dizer isto em tom inteiro.

Me sei grosseiro, outro desfecho queria



E peço desculpas se lhe critico o cheiro.

Eu detesto concordar com a maioria,

Mas tu guardas acre gosto de cinzeiro.





Zé, em Julho de 98.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui