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Poesias-->SELVAGEM RUBOR -- 07/04/2005 - 08:14 (Andarilho) |
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Número do Registro de Direito Autoral:131151911032384300 |
SELVAGEM RUBOR
Silva Filho
Já desvesti tuas sedas, teus cetins,
E tu, faceira, de leve rodopias
Debruçada sobre os meus desejos!
Em pele a descoberto, estou empedernido
Pois tua mão, mancomunada
Insiste em ter alisada
Parte do meu precipício!
O pejo está banido, não o conheço!
Minhas mãos inda são tanto pueris
De bruços, vagam elas pelas dunas
De frente, brincam com a flor-de-lis.
Degusto, com prazer, dois belos cones
Enquanto me compraz a simetria
Prender-me em teu corpo é um capricho
Feitiço de mulher – ou alquimia.
No amor, vens a mim por cicerone
E dizes pra descer a escadaria
No umbigo faço ponto de pousada
Insone, penso noutra hospedaria.
Seguindo teu aceno vou abaixo
Sou cão a farejar um certo odor
Mordendo o teu sexo sou selvagem
Selvagem como, então, é teu rubor
Enquanto me acomodo e me encaixo.
aasf
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