Usina de Letras
Usina de Letras
24 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63135 )
Cartas ( 21348)
Contos (13299)
Cordel (10355)
Crônicas (22578)
Discursos (3248)
Ensaios - (10646)
Erótico (13588)
Frases (51610)
Humor (20167)
Infantil (5584)
Infanto Juvenil (4928)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141261)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6344)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->SEI-TE MORTO -- 12/04/2005 - 17:11 (MARIA HILDA DE J. ALÃO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos











SEI-TE MORTO



Maria Hilda de J. Alão.





Sei-te morto lá fundo

do coração palpitante,

ave caída em vertigem

do seu vôo de sonho.

Sei-te morto, choro pérolas

rolando na face marcada

pela guerra de sedução

dos sexos em ebulição

na babilônia do leito.

Sei-te morto, avesso do vivo,

ser de existência abstrata,

tocar-te nunca eu pude,

mas sabia da existência

dentro de mim a evoluir

em prazer, dor e alegria,

a ejacular tantas palavras

para gerar a poesia.

Sei-te morto, ó Amor,

nas horas do crepúsculo

e nas madrugadas frias

teu fantasma tem o dom

de me esbugalhar os olhos

pensando que ressuscitaste

igual ao homem da cruz...



12/04/05.





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui