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Poesias-->A Net Poética -- 16/04/2005 - 16:03 (Ari de souza) |
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A Net Poética é feita de chiclete,
mesclada ao último som de Londres,
com intervalos para o irritante
barulhinho do celular.
A Net Poética virou corvette,
passeou pela free way alemã
e ganhou o status,
de assassinar os parnasianos em alta velocidade.
A Net Poética limpou as ruas da cidade,
espalhou folhas secas sobre os antigos bancos de praça,
e espera que ali,
casais façam juras de amor.
A Net Poética não é complexa,
mas também nunca se deitou com a simplicidade.
É antes de tudo,
o céu rubro,
apreciado com pão francês,
na varanda de casa
De um bairro burguês ou não burguês.
A Net Poética é macarrão com nome de samurai,
são baladas divertidas,
quando com os amigos a gente sai.
É uma porção de coisas
coisas que vão e vem, vem e vai.
A Net Poética não é pilhéria,
mas cai bem,
se for debaixo de água gelada,
após sauna, e frio na barriga.
A Net Poética é diário,
que se for publicado
vai virar best-seller no Japão.
Assim o mundo fica maior,
cada vez mais gente vivendo longe do chão.
Isso é bão?
A Net Poética é chuva nas vésperas de Natal,
são amigos achando amigos,
em ardentes combates de Lan House.
A Net Poética é a mágica do fio óptico,
que faz duas pessoas se apaixonarem,
mesmo sem nunca terem se visto.
A Net Poética é o dia após o outro,
e entre eles,
Muitos e-mails e scraps para se ler.
A Net Poética é homem e mulher,
Fazendo carícias nas asas de uma águia,
Momentos antes de voar.
A Net Poética é uma infância,
que mora no largo sorriso da alegria.
(Repete duas vezes)
A Net Poética é feita
na irreverente estética da diversidade,
admite todos os povos,
admite todas as idades.
A Net Poética são minhas férias,
no topo do edifício Al Jan,
em posição de Lótus,
Contemplando o nascer de uma manhã.
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