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Poesias-->COR DE PRATA -- 24/04/2005 - 17:37 (Edson Campolina) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
COR DE PRATA





O silencio da página paralisa-me.

Deixa meu poeta de pena na mão.

Como um dia em branco,

Virou, esta página, o vazio de um não.





Procuro no escuro dos olhos

Um verso a dizer-lhe.

Mas a página, como um poço sem eco,

Não me ouve, recusa-me.





Pergunto-me se sou mesmo quem diz,

Ou se é o silencio das páginas

Que se liberta na pena do poeta.

Mas o verbo, ainda o branco me nega.





Esconde-se no branco que cega

A letra e a dores do choro

Da loucura do silenciado poeta.

E minha mente, confusa, se inquieta.





Torna-se perdida minha razão

Este impiedoso cárcere branco.

Aprisiona-me a ilusão,

E faz insignificante a voz de meu coração.





Tento rasgar-lhe os segredos,

Abrir-lhe fendas na ponta da pena.

E com arroubo de poeta calado,

Sangrar-lhe as linhas com riscos pequenos.





Mas o silencio deste branco

Desafia o poeta e sua pena.

É página d’um livro da vida

Que aceita uma tinta apenas.





Uma tinta cor de prata,

De pena de asa de anjo,

Que liberta o segredo da palavra.

Palavra de anjo, anjo cor de prata.





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