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Poesias-->Agora -- 24/04/2005 - 18:29 (Gerson Ferreira da Silva Filho) |
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Àquela hora exígua
A mesma na qual o desejo clama,
E o flanar da dor,
Não passa de pura chama,
Que chama! O prazer,
Escondido,
No último aconchego da carne.
Esse disparate!
Vivendo o ápice de ser,
Ser.; servido,
Bem a beira do precipício,
Com o calor,
Lambendo os seus ouvidos.
Ouvindo de si,
O derradeiro suspiro.
Desfalecendo,
Bem na porta,
Do paraíso...
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