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Poesias-->PROMESSAS -- 30/04/2005 - 17:31 (Edson Campolina) |
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PROMESSAS
O vento frio removeu as lembranças minhas,
Esquecidas na bruma do passado meu,
De céu coberto de uma nuvem cinza e pesada
Molhada na saudade de outrora.
A saudade é cinza, fria e úmida.
Saudade de promessas esquecidas,
Não cumpridas, promessas quebradas,
À lua e às estrelas confidenciadas.
Acreditei na ilusão do “pra sempre”
Enamorado da doçura dos carinhos
De bocas sedentas de paixão.
Paixões que se perderam no sopro
Quente de suas próprias fantasias.
Paixões são utopias carregadas
De juras inconscientes
De enamorados inconseqüentes,
Cegados por sonhos.
A escuridão que toma a tarde fria
Acordou os sonhos meus
Que dormitavam no frio da mente
E agora ardem no peito
Num crepúsculo oculto de outono.
Sonhos de promessas ligeiras,
Abandonadas à sorte primeira.
Perde-se no ar promessas de amor,
Ficam as marcas de dor
De saudade de sorrisos,
Noites não dormidas e dias felizes.
E numa tarde fria e úmida
Voltam as promessas suas,
De um tempo de sonhos
Perdidos nos vazios das despedidas.
Promessas vãs, juras pagãs.
Que fizemos dos amores?
Que fizemos das vidas prometidas,
De ontem, de hoje e de amanhã?
Esquecemos, esquecemos...
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