Usina de Letras
Usina de Letras
9 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63470 )
Cartas ( 21356)
Contos (13307)
Cordel (10364)
Crônicas (22586)
Discursos (3250)
Ensaios - (10766)
Erótico (13602)
Frases (51970)
Humor (20212)
Infantil (5646)
Infanto Juvenil (5003)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141392)
Redação (3379)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2444)
Textos Jurídicos (1975)
Textos Religiosos/Sermões (6392)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->PRETENSÕES -- 07/05/2005 - 21:27 (Edson Campolina) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PRETENSÕES





Pretendi-me um tipo poeta

Como Pessoa, o Fernando,

D’uma filosófica intimidade.

Encontrei-me numa alma perdida

Como um Álvaro louco

Nos campos de sua vaidade.



Tentei construir metáforas

Como as belas de Neruda.

Perdi-me em armadilhas do pensar

Que afloraram somente as amarguras

D’uma mente ainda nua, e crua.



Pretendi-me um tipo cronista

Como Fernando Sabino, o menino,

De olhos leitores de fatos da vida.

Exagerei-me na medida da arrogância

Acreditando em minha leitura, desmentida.



Tentei a burla contista,

Como um Mendes Campos, sóbrio,

Numa quarta-feira de prosa num bar.

Faltaram-me a fábula e seu imbróglio.

Um branco fez lacuna em meu criar.



Pretendi-me então um romancista

Do tipo andante de destino errante,

Como um Guimarães, o Rosa.

Adquiri foi faceta de escriba

Que rabisca sem construir a prosa.



Pretendi-me em verso e estrofe,

Em parágrafo de cria esnobe.

Uma inútil jactância desmedida,

D’um sonho de mineiro pobre.



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui