Deságua sob o Sol,
a fonte mais sublime de um riacho.
Cresce,
no meu peito congetionado,
o desejo incontido
de uma perseverança autêntica.
As águas que dele se apossarem,
serão aquelas das quais beberei,
saciando assim,
a sede da perfeita harmonia
e de um equilíbrio sem precedentes.
São fontes naturais,
que trazem no seu leito,
o covil dos poetas enclausurados,
trazendo na cachoeira soturna,
os dedos mágicos da mãe natureza,
dedilhando sua harpa milenar...
e que trazem na bagagem,
a experiência de mil passagens
pela vida afora,
regando pastos e montanhas,
ampliando a vida
onde quer que ela banhe
com suas caudalosas manobras perfeitas.
E que certamente,
não me esquecerá num canto
qualquer do universo,
fazendo-se em mim
aprendiz de uma existência plena
e de uma perseverança
sem meias palavras,
sem meias verdades.
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