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Poesias-->Doce solidão -- 24/05/2005 - 22:37 (Nelson Maia Schocair) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Por estar só, de fato,

não por direito ou fraco

tentei compor a poesia que jamais consegui.

E descobri

que ela, de fato

e até por direito,

nunca por ser fraco,

ainda pedirá para ser parida.



Seria preciso conhecer algo mais doce

que o mel ou o chocolate que acalma.

Busquei a rima ideal para o mel:

o céu

pastel

carretel...

e quase acreditei que o mel é tão íntegro

quanto ser fiel.



Ainda assim, não seria a rima ideal

à poesia não concebida.

Ousei rimar chocolate:

escarlate

cão que late...

não me bate!



Não criei a poesia parnasiana

nem o sou, já pensou!?

Neologista, perfeccionista,

métrico, cultíssimo...

Que tédio!



E sem mais descubro que a poesia ideal

não se permite concreta.

Ela apenas admite ser amor,

a paixão que de repente deu certo.

Doença contagiosa e desprezível

desenganada por médico–pacientes

tratada com remédios estereotipados

e sem cura.



E descobri que de fato

tinha o direito de rimar como quisesse:

Mel e chocolate

só rimam de verdade,

se forem mais doces

que o doce do teu cheiro,

doce tateadora de paixões.

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