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Poesias-->O Destituir da Razão. -- 27/05/2005 - 17:13 (paulo izael) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O DESTITUIR DA RAZÃO



Paulo Izael







A chuva caia mansamente.

O uísque aquecia o corpo.

A nicotina desenhava teu rosto.

Prateada, a lua espiava

Meu desassossego, minha dor.

Num bilhete, o adeus final.

O até nunca mais, ardia.

A melodia fúnebre atormentava

E ao mesmo tempo, deleitava-me.

Meu estado de ser, não era.

O mundo parecia inanimado.

Olhei para o escuro da noite

E vi no espelho negro da trajetória,

Minha face desfigurada pelo tempo.

A idade me fez endurecer.

Atravessei séculos, a te procurar.

Fui mais forte que o destino,

Findei Engabelando a severa morte.

Agora que finalmente a encontro,

Vejo-me fraco e acorrentado

Pelas amarras do teu coração.

Quão misterioso é o amor,

Que tem o poder de nos destituir da razão?





E-mail: paulo_izael@superig.com.br



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