LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Poesias-->NOITE -- 29/05/2005 - 12:22 (JOSE GERALDO MOREIRA) |
|
|
| |
NOITE
Coisas longínquas
Agora, quando é noite, vozes calam
As ruas menos florescem pessoas
A solidão concretiza no asfalto
Nos edifícios paredes portas e
Janelas da capital.
É noite
Misellus, diz sua boca, tão longe
Que meu coração, sensilis multivãgus não escuta:
Ensurdeço-me para você no sabor da distância
Que mora e namora no meu coração.
Tenho medo, digo
A você, ensurdecida pela distância
Que não escuta.
É noite
É quando as sombras surpreendem.
A minha própria me assusta e fico
Calculando, pensando os sonhos que
Você estará sonhando.;
Imaginando o que sua mente inventa
Aquilo que sua boca comenta
O que não diz
Pensa e não conta para mim
Nem para ninguém.
É noite.
Distâncias existem, explica a mente
Mas o coração, eterno saudoso, não entende nada.
Eterno romântico que só entende de comer rosas
Ao pôr-do-sol.
Noite.
Descontente, supero os meus quase
Mato meu cigarro pela tristeza de saber
Que amanhã de manhã
O sol brilhará
Como se na terra
Não houvesse distância e melancolia.
|
|