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Poesias-->SOLIDÃO -- 29/05/2005 - 12:26 (JOSE GERALDO MOREIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
SOLIDÃO



É quando os amigos perdem o brio

Transformam-se em multidão

Passando lá fora, olhos sem brilho.



É vida vazia

É ter todas as sementes férteis na palma da mão

Sem haver campo para semear.



É ter todo o tempo do mundo

Sem saber escolher a direção.

Um canto imundo, impuro. Hesitação.



É precisar desejar amor qualquer

Que nem amor seja. Bêbado desejo

Ou se amar solitário na cama e penumbra.



É ver, na rua, os tristes que andam

(sabendo-se um deles, sem ter como arribar do chão)

que se excomungam.



É estar sentado nesta estação

Aguardando um trem que de antemão

Sabe-se que não vem.



É aguardar notícia de alguém em qualquer

Lugar do mundo.; querer ser lembrado por

Outro coração, sabendo que não há ninguém.



É a decisão de guerra do governante

O descanso do guerreiro em exaustão

O prazer maior do homem, no preciso instante.



É o mastro do barco, espigado, imponente.

O olhar do marinheiro, vazia expressão

Quando a nau fica cega para o continente



É isso: o frio, o vazio, o infinito, o grito

O amor que não veio, o freio, a essência do não.

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