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Poesias-->HITLERJUGEND -- 30/05/2005 - 23:10 (JOSE GERALDO MOREIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
HITLERJUGEND

“Du bist nichts, dein volk ist alles”



No vastíssimo planalto

De branco lajeado

Os rapazes contemplam

Os irmãos nas estrelas.



Os braços dos rapazes

De olhar minace

Enovelados de veias

Orquestradamente alteados.



Na segunda laje, mais abaixo

Os sapatos negros das meninas

Os olhos claros das meninas

Os corpos macios.



Os pés não param

Pisando esferas oxidadas

Que um dia foram prata.

Agora fulgem e destransparecem.



As gravatas pretas dos rapazes

Sem línguas, Nas janelas sem cortina,

Baloiçam ao vento.



No céu intrigado os

Anjos não dormem

Aves não passam.

Homens, em pane, fuzeiam.



Os rapazes, manoplas erguidas

Musculaturas retorcidas

Guardam uma esfingie de ouro

Fulgurante e outros minérios.



As traças da gloria

Roem as historias

No livro do ancião

Sob as vistas dos rapazes esquisitos.



As meninas, negras botinas

Sorriem para o partenologista

Que as ausculta em vão

Com sorrisos premedicídas.



As gravatas suspensas, e negras

As bocas tesas, sem língua,

Os calçados negros

No lajeado branco no planalto.



As bocas inutilizadas

Por mão esterilizada

Abrem e fecham, ocas:

Os sapatos não descansam!



No limiar da circunferência

A bola explode.

Os rapazes não se movem.

As meninas, nuas, já cansadas.



Na abóbada

Estrelas de fogo nascem.

As gravatas suspensas

Sobre as grutas do planalto.



No alvo lajedo

As esferas multiplicam.

As meninas ariscas, de branco.;

Os rapazes, sem línguas,



Minaces e minados

Com suas gravatas suspensas

No planalto lajeado

Antes do amanhecer.



As redor das astronaves

Repletas de cadáveres

Que sobem para as estrelas

Sob a batuta de Wagner.

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