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Poesias-->Gênese do Mundo -- 09/06/2005 - 10:09 (Second Dupret) |
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Gênese do Mundo ou Genesis do Mundo
Pálida e serena surge a face da Lua sorridente,
em trono majestoso, fictício e celestial,
que se espelha nas águas plácidas e amenas,
de um lago de ágata sideral.
Nefertiti já sabia e ocultava,
que na gênese noturna das eras,
os fios de prata tecem
as alegorias do Universo em centração.
Os aracnídeos espaciais em constantes evoluções,
iluminaram os ancestrais,
e a mudez errante do planeta astral.
Distante nos recônditos da imaginação,
nos confins da atração,
põe-se a Lua,
derramando-se em fótons escarlates,
no Panteão eterno da imensidade.
Priscas eras aquelas
em que os mares profundos
alimentavam os habitantes abissais que,
transformando-se ainda na pré-história caótica,
correram como feras nas estepes perdidas,
de um planeta em ebulição,
emaranhados na luz prateada do luar,
na criação,
na insólita gênese da Terra.
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