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Poesias-->IDENTIFICAÇÃO -- 09/06/2005 - 15:43 (JOÃO BOSCO LOMONACO MENDES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Há folhas que caem

ao vento,

ao sopro gélido

da invernada.

Caem

e rolam pelo chão

perdidas,

sem rumo,

inúteis,

sem destino.

Dissolvem-se, no tempo,

deixando de existir:

assimiladas ficam

aos grãos de areia

que, pisados pelos homens,

são desprezados de todos.

Folhas que caem

ao vento,

ao sopro gélido

da invernada...

Minha alma

se identifica a elas,

soprada

pela ingratidão dos homens,

inútil,

querendo fazer o bem,

perdida,

querendo amar a todos.

Um dia,

pesada

e desprezada de todos,

nada mais significará

no mundo dos homens.

Folhas que caem

ao sopro gélido

da invernada...







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