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Poesias-->Deneb -- 13/06/2005 - 10:22 (Second Dupret) |
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Deneb
Raças inocentes,
perdidas entre os perigos
de um mundo,
que de longe ameaçador,
imponente e colossal,
deixa o perfil
da maravilha tecnológica
a dever os deveres
de um saber infante
e já supremo.
Desce DENEB,
que o raio da vida espera
em sua passagem a salvação.
Entre Castor e Regulus
ficam a observar os
Filhos das estrelas,
quando se aproxima o vulto,
em fogo ardente,
de beleza incomparável,
de uma silhueta prateada
contra o fundo negro do espaço,
deixando um rastro de luz,
vindo salvar raças
perdidas de um mundo
que agora agoniza.
Bela da tarde,
chega aos pés dos montes,
imponente e preguiçosa.
Anéis de fumaça
elevam-se entre as árvores,
e os pensamentos são trazidos
ao último estertor do desespero.
Pela luz da derradeira estrela
que de superfície plana do mundo
é vista no ocaso brilhante,
eleva-se DENEB, partindo rumo
ao centro do infinito,
num desejo ardente de reconstruir
tudo o deixado, e criar o esperado.
Fim de uma agonia,
fim de uma tristeza,
e agora Rainha dos espaços.
no passar das horas
chega ao oásis queimando e exalando
o doce perfume do bem,
trazendo as lembranças
de uma “Odisséia Espacial”.
© Second Dupret
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