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Poesias-->O Poder -- 14/06/2005 - 16:18 (Second Dupret) |
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O Poder
Lágrimas de fogo
perturbam o ambiente etéreo.
Gotas de luz dissipam-se
no ar moribundo do Sol.
Transparece divina aurora
que extasiada em cores
transmite o colosso do saber,
até as mais distintas camadas do nada...
Balbucia palavras cosmogônicas,
onde o Universo mergulha em si,
e o espaço negro rebusca as
mensagens que os Deuses do Olimpo
não souberam deixar.
Os oráculos da noite dos tempos
no sopro do mesmo zéfiro vespertino,
acusa a mão do homem.
Amaldiçoado seja, filho de satanás,
pois até os animais mais simples
transmutam-se no bem.
Arquejando sob o peso dos pecados,
a luta interna trava-se no desmoronamento
físico de um corpo que se desintegra.
Fina névoa de maldição
tratada com carinho por muitos.
Ai do que não souber distinguir,
pois no fim o horizonte sangrento,
de um crepúsculo definitivo,
esmagará os menires,
os monstros ciclópicos de pedra e magia,
o egoísmo insensato da microcefalia,
característica marcante da razão,
comum aos asininos iluministas,
elevando-se então a Luz Branca
dos eternos fluxos da grata sabedoria,
da Divina Bem Aventurança,
sempre duradoura,
sempre infinita face do Poder.
© Second Dupret |
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