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| LEGENDAS |
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| Poesias-->Poesia neural -- 18/06/2005 - 14:05 (Hamilton de Lima e Souza) |
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*Se sou poeta sou maldito,
*Se sou maldito sou poeta.
*Maldito sangue que escorre da boca
arrebentada num lance de briga.
*Maldita poesia profana liberada depois
de uma noite de sexo oral.
*Maldita, como a humanidade que grita
fudida e rasgada com todo o excremento burguês.
*Maldito sorriso que quer agradar a maldita cara
burguesa dessa sociedade hipócrita.
*Viva a boca da poetisa.
*Que boca.
*Gritava. Gemia.
*Gritava:goza maldito poeta!
*Gozava gritando maldito, goza maldito.
*Malditos |
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