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Poesias-->Criaturas Errantes. -- 23/06/2005 - 23:57 (paulo izael) |
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CRIATURAS ERRANTES.
Paulo Izael
Um dia, fui levado a renunciar meu ceticismo.
A madrugada era fria, com ventos uivantes.
Fechei os olhos cansados para adormecer.
Dezenas de imagens se materializaram.
Algumas difusas, outras, com vivacidade.
Uma multidão de rostos a dançarem
Num ziguezaguear que alucinava.
Pensei tratar-se de costumeiros sonhos,
Depois atinei para os constantes pesadelos.
Em desespero, tenteis abrir os olhos.
Vão esforços face minha imobilidade.
Vi-me forçado a contemplar a multidão.
Faces dóceis, algumas assustadoras.
Pediam algo, faziam gestos desconhecidos.
Pus-me a observar as criaturas em movimentos.
Senti o tremor envolver-me sem piedade.
Com o passar dos anos, assenti a visita,
Mas até hoje não me habituei aos mortos.
E foi assim que minha incredulidade
Sucumbiu frente ao mistério do além.
Vejo o desconsolo que cerca a abrupta partida,
Refletida em rostos aflitos e estupefatos.
O pedido de perdão sempre é rogado,
Clamam a remissão de atrocidades.
Sempre presencio o oferecimento de
Rosas cálidas para criaturas errantes.
Veja foto e outras obras do autor:
http://www.lunaeamigos.com.br/paulo/paulo.htm
http://geocities.yahoo.com.br/jerusalem_13/pauloizael.html
www.usinadeletras.com.br
fale comigo:
e-mail : paulo_izael@superig.com.br
ranfi_@ig.com.br
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