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Poesias-->DESPERTAR -- 02/07/2005 - 16:22 (Edson Campolina) |
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DESPERTAR
Fechei a porta e cortei o vento.
Insetos visitantes cruzavam os raios de sol.
Brincavam na aurora veraneia
Brindando a cada manhã o seu evento.
Árvores dançavam seus verdes,
Galhos secos renovavam-se em brotos.
Bem-te-vis gritavam a manchete divina:
Foste presenteado com o dia!
Libertei-me de um sono de razão
Que aprisionara meus sonhos.
Meus sentidos saciaram suas ilusões
E a vida mostrou-me o eu tristonho.
Na varanda acordei com a aurora,
Era um dia meu, de preguiça.
Não pensei no amanhã, nem no depois.
Apenas senti a vida gastar-me em horas.
E assim deixei-me mergulhar no nada,
De todo despretensioso de vontade qualquer.
Larguei a vida na poltrona que me envolveu
E vivi a morte da razão estúpida do cotidiano.
FIM.
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