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Poesias-->CONFESSO -- 05/07/2005 - 21:48 (Lara Cardoso) |
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Sou ré confessa,
e, pago a minha pena
mas, não mereço esta dor...
Não foi falta de amor,
sai de cena,
te fiz um favor...
Não paguei promessa,
não jurei amor eterno,
apenas me deixei viver
e, agora,
enquanto o mundo condena,
vivo neste inferno
quase fora de hora.;
Hoje, quase nada clamo,
embora teu nome ainda repita
não! ...Não consigo esquecer
e teu cheiro ainda excita...
mesmo sem eu querer,
é a ti que amo!
Pobres palavras malditas!
A ninguém mais importa,
o destino fechou-me a porta,
do tempo fez passatempo...
a vida não mais contracena
e, por ser tão pequena,
a vida, quase morta,
vira contratempo
Não há apelação...
Meu crime é a vida pregressa
sigo sem pressa
Tudo o que dizes, eu sei
também sei que errei
como sei que amei...
não houve outro em meu coração
É condenação!
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