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Poesias-->Opostos, guerras, impostos e juros -- 22/07/2005 - 19:29 (S!) |
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Posso lembrar
Dos dias de primavera, quando era tão sua.
Tempos atrás,
Quando éramos duas crianças
E eu pulava em você.
Pai e filha, filha e pai.
O mundo chacoalhou tanto nossas almas
Que perdemos a preciosidade que chegamos a possuir
A garotinha e o menino se foram.
Partimos para lados opostos
De mágoa, de dor, de raiva...
O lado escuro da vida.
Talvez, fui a melhor do que você não quis ter, ou a pior do que se pode obter.
Mas eu não estava sendo filha, isso perdi, parei de ser.
Hoje, lembrei de tudo que poderia ter sido para você.
Só que não fui.
Provoquei dores e fui além, onde muitas vezes, ignorei uma fonte de amor.
Gostaria de ser como aqueles que permanecem com o mesmo amor por suas raízes.
Mas a angústia veio como um cobrador de impostos,
Cobrar com juros.
Imediatamente, vi uma guerra se desmoronar.
Homens só entregam as armas quando olham onde estão e sentem o quão estúpidos foram
Em lutar por uma paz que não se luta,
Mas se tem.
Assim, todo poder bélico, seja materializado, seja interiorizado, transforma-se em inutilidade.
Brigas, crimes, orgulho, vinganças,
a alma pelo dinheiro, o ódio corrosivo, a mágoa lá dentro...
Tudo é correr atrás do vento.
21/07/05
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