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Poesias-->Paz, amizade ou mais -- 22/07/2005 - 21:42 (S!) |
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Há um gosto tão amargo em minha boca.
Gosto de sonho diluído.
As notícias te mudam como uma roupa pode transformar.
E você se vê do outro lado do rio, naquele lado que nunca imaginou poder estar.
Vejo amor, vejo o que não consegui dar.
Azedo este gosto de tempo perdido. Mas ventos passados não retornam.
E agora? Será tarde para nos unirmos?
Conseguiremos um só amor?
Fiz o papel dos homens que se tornam monstros para que a monstruosidade não os destrua.
Fiquei expert em egoísmo, tristeza, perdição, em provocar dores.
No entanto, tento deixar todas as armas aqui.
Batalhas são inúteis,
Nos levam a campos de sangue interior.
Matamos com a cega impressão de estarmos acertando o alvo.
A bala que, o destino final, é perfurar a nós mesmos.
Todos temos problemas, todos somos bons e ruins,
machucamos e curamos, cremos e duvidamos...
Mas se, por um lado, há o que nos distancie, também haverá o que nos una,
e este deve ser o amor.
(Feliz é aquele, sobre o qual, as mágoas não têm poder,
Que o sol os aquece e seus olhos brilham como as estrelas do firmamento.
Resplandecem luz, e mesmo sem exprimir uma palavra, dizem: “paz”.)
21/07/05
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