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Poesias-->A SECA -- 27/07/2005 - 12:26 (FRASSINO MACHADO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Uma bilha tombada

sequioso de água

um pé de salsa ressequida



Um cão que passa ao longe

não reconhece o dono

nem o escaldante sol



Na fonte abandonada

uma sombra solitária

tudo está deserto



Aldeia silenciosa

o gado está fora

desde alta madrugada



Paira o desespero

no coração da cigarra

que perdeu a fala



Sem crianças o povo

procuram sedentas

seu naco de pão



As sombras saíram

buscam lugares

mais apetecidos



Nas soleiras das portas

pendem recados

carece uma esperança



Nem novos nem velhos

dizem a quem passa

o nome que têm



Virá o cangalheiro,

o Zé da Bomba,

ou o da sotaina preta ?



Ninguém vê ninguém

passa ténue o boato

que amanhã virá chuva !





Frassino Machado

In HAIKAI

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