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Poesias-->o velho -- 20/08/2005 - 23:06 (maria da graça ferraz) |
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O velho era magro,
calado, tão sem carne,
que ninguém via o velho,
e sem o velho ser visto,
nem velho, nem magro,
nem calado, nem sem carne,
existiam de verdade
Até que um dia
um passarinho fez um ninho
abaixo do braço
do velho e...cantou
Foi, então, que todos
repararam no velho
Verão antes da hora. Calor.
Retiraram-lhe o termômetro
da axila. No dia seguinte,
enterraram a pobrezinha
da ave..a peste...a febre..
o fogo...a metáfora...
e o corpo do velho foi junto,
no reboque, leve..leve!
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