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Poesias-->desimpedir-se -- 20/08/2005 - 23:34 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Uns versos de amor



escritos na porta do banheiro



assinados "Valdete",



escancarávam-se ao público,



no desespero, no purgativo



E eu imaginava



a tal Valdete sentada



no vaso, descabelada,



calcinha abaixada,



plangente, sofrida,



chorando, suando,



buscando oxigênio,



limpando-se com rolos



de papel higiênico,



tentando se desobstruir,



se esvaziar, se desimpedir



Não sei se Valdete



será poeta na vida



Mas todo poeta



foi Valdete, um dia







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