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Poesias-->destino -- 20/08/2005 - 23:56 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ali, na varanda,

uma pétala de rosa vermelha

voou, às tontas,

até que se deitou

no assoalho frio branco

como um coágulo de sangue

E ninguém percebeu isto!

*****************

E ninguém percebeu isto!

Que aquela pétala

contava a história

do livro do mundo

em silêncio estóico,

amor profundo, tão poética,

como só sabem fazê-lo

as coisas simples da terra

****************

E ninguém percebeu isto!

No chão, a pétala alegre,

doída, seca, exausta,

era como uma unha arrancada

de um dedo

que ainda arranhava

e se debatia

sem saber como morrer

completamente

Porque as coisas da vida

deixam segredos

rastos sementes filhos

*******************

Ó pétala vermelha

tão suave tão pequena

que tanto ensina...

Tu - que conheces

a dor da abelha

o assombro da queda

o destino

os ciclos da vida

Diga-me:

"Por que eles não percebem isto?"





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