Usina de Letras
Usina de Letras
23 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63684 )
Cartas ( 21373)
Contos (13316)
Cordel (10369)
Crônicas (22593)
Discursos (3253)
Ensaios - (10819)
Erótico (13604)
Frases (52138)
Humor (20224)
Infantil (5677)
Infanto Juvenil (5037)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141136)
Redação (3385)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1980)
Textos Religiosos/Sermões (6422)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Flores Aflitas -- 02/09/2005 - 21:59 (zena maciel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






Não mate a primavera

com teus próprios pés!

Não estrangule as flores

com tuas estúpidas mãos





Não estupre seu perfume

com a lâmina cega da dor

Tende piedade do verde da esperança

Aflita chora como criança

carente do seio da mãe



Ouça o gemido sufocado das rosas

Tão frágeis e airosas

Aflitas e temerosas

suplicam caricias de ilusão





Malditos sejam os fariseus das letras

que todos chaman de poeta

que na crueldade das palavras encerram

a carnificina da natureza



Não sabem que a primavera

é o sal que alimenta a vida

otravesseiro onde o coração da guarida

as idílicas ilusões do requiém dos sonhos!

27/01/2005



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui