LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Poesias-->KATRINA - O TUFÃO DEVASSADOR !!! -- 09/09/2005 - 18:42 (Armando A. C. Garcia) |
|
|
| |
Número do Registro de Direito Autoral:131005766289368200 |
- KATRINA-
TUFÃO DEVASSADOR !!!
De repente a aragem branda e suave
Que por vezes trás o perfume das flores
Enfureceu-se e os ventos eram tais
Que varriam à sua frente os mortais
Num ímpeto cruel, de força grave
Rompendo duas barreiras. Os protetores.
Qual catástrofe bíblica o impacto Katrina
Que ao atingir Nova Orleans, provocou
Rompendo os diques do lago. Sua água
a cidade inundou, deixando luto e mágoa
O furacão devassador, fez tal chacina
Que já se fala em milhares aos que matou
Se certo ou não, tal não se sabe ainda
Os quantos lá morreram e, lá ficaram
Sobre as águas seus cadáveres boiavam.
De duzentos e quarenta quilômetros sopravam
Os ventos que atingiram e apavoraram
Louisiana, quando duas barreiras deram finda,
Ao lago Pontchartrain. Em tragédia maior
Não suportando o vendaval, tudo inunda
Fazendo grande estrago, derruba e mata
Ao seu furor, hoje a cidade é lama e nata
A que foi cidade do Jazz, tão fecunda
- Estava predestinada ao pior
A voz de Louis Armstrong já se calou
Mas na cidade que foi berço do jazz
Sua auréola na ruas, clubes se sentia
Nas batidas do jazz noite afora.
Debaixo d’água, a cidade está agora!
Silenciaram-se os clubes e a alegria...
Almas perdidas não mais sussurram à vida.
A dor da devastação o coração oprime
Tormenta, catástrofe que apavora
Na incerteza do amanhã, o povo chora
Milhares de pessoas a alma deprime
Sem norte ou direção a dar guarida
Na escala Saffir Simpson denominada
Quatro, foi a categoria que a atingiu
E o furor do vento era tamanho e tanto
Que fala-se em dez mil os vítimas do pranto
Um milhão de desabrigados conseguiu
E, outro tanto de deslocados, foi retirada
A quebra dos diques qu’a cidade protegia
do mar e do Missisipi. - Pouco restou,
o que sobrou, tornou-se território sem lei,
O homem não respeitava sua grei
Aviltou o pudor. Saqueava o que sobrou
Cada qual, defendendo-se como podia
Devemos considerar uma advertência
A catástrofe que sobre ela se abateu
E lembrar que em todas as partes do mundo
As forças da natureza vão a fundo
Tal o poder de quem as rege lá do Céu
O soberano Deus de amor e omnipotência.
S.P. 09/09/2005
Armando A. C. Garcia
E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br
|
|