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Poesias-->Do que aprecio -- 24/09/2005 - 09:59 (HELTRON ISRAEL) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Das obras alinhadas, num momento,

Que a mente humana artista fez brotar,

Sentia, como um crítico vulgar,

Enorme e prazeroso sentimento.



Só me existia luz no alinhamento

Até que pude, louco, então pensar

Que a ordem na desordem no talento

É o que preciso para a luz chegar.



Que a vida é uma escultura deformada

E a realidade um quadro que distorço

Como Picasso em mágicas feições.



Do que aprecio resta um quase nada:

Não há vida e nem obra sem esforço

E no caos moram todas perfeições.

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