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 | Poesias-->Mãe! a mãe, minha mãe, a mãe que sou -- 12/12/2000 - 23:46 (Maria Angela Sena Gomes Teixeira)  | 
	
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Mãe! a mãe, minha mãe, a mãe que sou
  Maio, 2000
 
 
  Ame a mãe, que representa o amor
  Pura, ingênua, cruel
  Doce e amarga
  Violenta e venerada
  Tão só e tão cheia de filhos
  Construiu uma vida ideal, com o seu casamento
 
 
  Querida mãe
  Odiada e amada
  Heroína de histórias inteiras, vazias
  Memórias passadas de coragem e de covardia
  A beleza de sua alma atormentada
  Vítima da morte e do medo, da vida e do amor
  Consagração da recordação.
 
 
  Mãe, que cheira a alfazema
  Robe de cetim
  Barriga redondinha, que aconchega
  Fotografe a criança!
 
 
  Mãe, que fede a cozinha
  Que prepara alimentos
  Manjar do céu, fatia de parida,
  Torradas com manteiga
  Chocolate, ou chá de ervas?
  Imagem de Domingo, reciclado, condicionado
  Patrulheiros Toddy, Rin-tin-tin, Histórias Maravilhosas Bendix
 
 
  Mãe, perdida do dia, que perde a noite
  Correndo feito louca, errante
  E incansável vence o temor, a febre, a maldição
  Engana  o choro, o abandono
  Com o seu canto de dor
 
 
  Oh! Mãe
  Trago rosas, tiradas do seu jardim
  O seu presente, você plantou
 
 
  Mãe, ame e odeie a  mãe
  Eu  não desconheço a mãe que sou.
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