Bem... Os dias vão passando, o mês de Outubro entra no derradeiro terço e verifico - com decepção e tristeza, claro - que o concurso de quadras, até aqui, não se tem enquadrado no entusiasmo das Usineiras e dos Usineiros que gostam de versejar. Praza que a recepção do mesmo não se enquadre no "preconceito clicante", sob a presunção de que eu tão só intento popularizar-me e obter com o desiderato proveito de fama fútil, oca e sem sentido, conseguindo o maior número de leituras possível. Não é essa, de todo, a minha intenção. Eu não me encho de ares escusos. Tenho a certeza absoluta que o ar que respiro não é meu.
Uma quadra é uma casa
Com quatro "letras" de amor
Cuja "usina", em golpe d asa,
Abre um jardim em flor.
Assim, nos próximos dez dias, espero que a "usina" tome as "letras" e fabrique com elas os vocábulos que enformam a pedra mor da Poesia, a simples e singela quadra em redondilha maior. Eu, se fosse professor, intuiria nos meus alunos o gosto pelas quadras, incentivando-os na sua feitura.
Nas secções de "Cartas", "Cordel" e "Poesias", sob a sigla - CUDQOP2005 - antes do título, insiram, pois, até 31 de Outubro decorrente, duas quadras: uma lírica-séria e outra faceta-cómica, sendo obrigatório que em cada uma delas se considere as palavras "usina" e "letras".