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Poesias-->Caçador da Noite -- 15/12/2000 - 07:42 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Medito indiferente sobre o vazio das coisas:

procuro ,a cada momento, uma entrada que poucos possuem, poucos cedem e avaliam com desdém.



Mas são,antes, escadarias,vãos cirscunspectos,lascas de maeira

à solta,

rodeando homens e mulheres.



Eu cá, no meu canto ocioso, tento entendê-los- e como tento

penetrar em meus próprios sentimentos:

nada encontro senão bares e homens

vazios - transnoites - a procura de mechas de

felicidade - essa incrível bola de neve forjada em aço

que nos anseia.



Nada encontro.À noite cai serena e vejo homens cansados

de si mesmos se rodearem a procura de algo que lhes falta.

-Mal sabem eles - que tudo o que procuram - já não

está mais ali.



As fadas fugiram prá outro mundo!



Eles procuram a felicidade nos outros, não em si mesmos,

a meditação que fazem é dolorosa

a meditação que procuram é fragoroso de desprazer.



Queria lhes dizer !

Mas quem conhece todo mundo?

Quem conhece alguém nesse mundo tão corcunda!



Eu mal me conheço e sei de meus passos,

Mas como vou penetrar no espírito dos homens

para fazê-los sorrir, sem angústia e com

paz imorredoura?



Assim, passam-se as horas e o tempo

acaba por terminar:

Os homens são infelizes e vazios

-aqueles que me deparo -

porque o mundo ficou sem sentido,de repente!



Por mais que tenha luzes e rebuscas,

avenidas, onde néons atrativos pelicam os céus,

nada será encontrado do que mais solidão.



E eu no meu canto, atravessando à beira mar

vejo sem encanto o desespero dos homens

que aprenderam somente a andar

mas não conseguem descobrir, nem um pouco,

do que é amar!









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