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Poesias-->DRINQUE DE ABSINTO -- 01/11/2005 - 22:42 (Andarilho) |
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DRINQUE DE ABSINTO
Silva Filho
Amor, amantes, amassos
Entre versos amassados
Sonhos não bem sonhados
Acenos de timidez
Loucura, embriaguez
Desejos acorrentados
Sorvendo insensatez.
Um bar – pela madrugada
Um drinque de absinto
Mulheres em frenesi
(Verdadeiro labirinto).
Lembrando Carlos Gardel
Um tango nesse recinto.
Mais um drinque, nesta noite
Bilhete no guardanapo
O garçom leva mensagem
De timidez ou coragem.
Eis um homem convencido
De orgulho presumido
Que pode restar em trapo.
“Você aí que me olha
Com olhar de quem deseja
Com um cheiro de pecado
Simulado por cerveja
Vamos juntar nossos copos
(Ou corpos, se for o caso)
Na volúpia que pressinto.
Medindo forças na cama
Você finge que me ama
(Tanto geme como arqueja)
Pois na boca de cerveja
Vou destilar absinto”.
/aasf/
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